segunda-feira, 30 de março de 2015

Semana do camandro...

Pois bem, começa a semana da despedida. 

Nove meses depois, a trabalhar no que se gosta, está a custar-me horrores ir embora. Fui feliz aqui, podia fazer isto para o resto da vida.
Mas estive aqui porque estava a receber subsídio de desemprego e pude fazer um CEI (contrato de emprego inserção), senão talvez não tivesse essa oportunidade. Estou triste, frustrada e com medo do futuro. A esperança esteve presente quase até ao final, apesar de só me terem deixado em banho-maria. Depois percebi, por mim, que não ía dar em nada. Gostava que me tivessem dito claramente: Não vais ficar. Mas ninguém o fez e deixaram-me andar a criar expetativas, ansiedade e stress.

Agora só quero que acabe. Por sorte esta semana acaba na 5ª feira. É como a história do penso rápido, dói menos se tirarmos de uma só vez!

Não sei se voltarei a trabalhar como Assistente Social. Ando às voltas a ver se consigo receber outro apoio da Segurança Social para tentar fazer outro CEI (pois, no meu caso preciso de subsídios para poder trabalhar porque hoje em dia as instituições além dos estágios habituais, só aceitam fazer estes CEI’s porque têm vantagens e zero comprometimento). A semana passada também foram aprovados uns novos estágios para pessoas com mais de 31 anos, vou ver se encaixo no perfil e ver se pode ser uma possibilidade para mim.


Isto é a merda de país que temos. O Estado anda a pagar subsídios às pessoas para elas poderem trabalhar. Não seria mais fácil permitir às autarquias a contratação e serem elas a ter os encargos financeiros? Ou apoiar as instituições de solidariedade social para que façam contratos de trabalho, em vez de estágios e CEI’s? São milhões de euros que estão a sair e para quê? No final poucos mantêm o posto de trabalho. Regra geral, saltamos fora e entra outro. Como no meu caso. 

quinta-feira, 12 de março de 2015

Ontem foi de dia de maratona na cozinha!

Ontem saí mais cedo do trabalho e aproveitei para cozinhar alguns pratos para congelar e ter as refeições asseguradas. Por vezes a falta de planeamento é o suficiente para a coisa descambar!

E ontem foi dia de experiências. Fiz algumas receitas novas (de colegas que fizeram e aprovaram e outras que encontrei na net e me pareceram bem) porque o segredo também está em variar certo?
Adoro quando tenho tempo para cozinhar porque me dá imenso prazer.
Hoje já experimentei uma ao almoço e está aprovada!

Aqui ficam algumas fotos! 






Empadão de salmão com espinafres e puré de batata, cenoura e brócolos 


terça-feira, 10 de março de 2015

Primeira volta no carrossel!





Foi no dia de Carnaval que fomos almoçar à Figueira da Foz e que o baby boy andou pela primeira vez num carrossel e adorou!
A mãe ficou toda babada ;)
Adoro primeiras vezes...

segunda-feira, 9 de março de 2015

Podia comer panquecas todos os dias...


Em substituto do meu adorado café e pão torrado com manteiga, o PA que mais me preenche é a panqueca de aveia e a caneca de café! Se tiver os ovos mexidos então é o CÉU :)
Boa Semana!





domingo, 8 de março de 2015

22 Meses





Pois, como é possível? Estamos a dois meses de completar dois aninhos :)
Os melhores da minha vida, sem dúvida alguma!
Está um castiço, só é pena ainda não dormir a noite toda :(

sexta-feira, 6 de março de 2015

Do meu docinho!





Esta cada vez mais independente. Agora que já anda "com uma perna às costas" quer ser livre e andar à sua vontade! se antes fechava todas as portas lá de casa, agora cola-se a elas até as abrirmos para circular pela casa! No shopping foi uma alegria (podem imaginar)! Enquanto houve comida no prato não se importou de estar na cadeira, depois disso...'bora explorar! 

quinta-feira, 5 de março de 2015

Diretamente da Cidade do Vaticano!



A mana retribuiu o miminho que lhe dei quando estive no Vaticano!
Receber um postal é sempre um prazer (cada vez mais raro) e este teve um gosto especial. Lembrou-me das igrejas e das pinturas, das ruas apinhadas, das surpresas e da comida deliciosa, da amizade e do cansaço bom, das memórias felizes...
Que saudades de Itália...

quarta-feira, 4 de março de 2015

Os sonhos concretizam-se!





Finalmente!! Um sonho antigo ;)

terça-feira, 3 de março de 2015

Fins-de-semana...



Os nossos fins-de-semana têm sido muito parecidos uns com os outros.

Sábado de manhã aproveito para fazer arrumações, com o pequenito ora atrás de mim, ora atrás do pai. Depois de almoço o pimpo faz a sua sesta e nesse tempo aproveito para ler ou ver uma série/filme alapada no sofá com o maridão. Depois lanchamos os três e, ou ficamos por casa (entretidos com brincar/comer/banhos e afins) ou vamos ao shopping jantar ou o baby fica na avó a dormir e nós vamos dar uma volta ou ficamos em casa a namorar e aproveitamos para dormir uma noite bem dormida. Algures durante o dia também é hábito ir fazer umas compras para abastecer a dispensa.

Domingo. A manhã é parecida com a de sábado (exceto quando ele vai para a avó e nos limitamos a ficar na ronha) e, ou vamos almoçar à sogra/sogro/restaurante (e nesse caso quando estamos a voltar para casa o João adormece pelo caminho e continua depois a sesta na cama (e repete-se o tempo leituras/sofá/tv) ou almoçamos em casa e a parte seguinte é igual. Depois do lanche repete-se o brincar/preparar roupas para a semana seguinte/preparar refeições…e num abrir e fechar de olhos é segunda-feira outra vez.


É tempo em família sim, mas queremos coisas mais divertidas. Queremos fotos ao ar livre e sorrisos e corridas e gargalhadas. E parece que o São Pedro vai ajudar e vai brindar-nos com solinho no próximo fim de semana! Já estou a pensar numa ida ao Parque no sábado e um passeio pela praia no domingo! Esperemos que sim, para levantar os ânimos!  

segunda-feira, 2 de março de 2015

Março...





Março…
Este mês vai ser em grande.
O pequeno vai ter consulta da fisio e pode vir a ter alta.
Vou ter um jantar do Dia da Mulher que é apenas um pretexto para jantar com as amigas.
Espero retomar o exercício físico (última vez foi em Nov. 2013).
Parece que vem lá o sol e dias mais simpáticos. Volta Primavera!
É Dia do Pai e ando a pensar numa coisa simpática para o maridão.
Quero fazer uma alimentação certinha e obter resultados.
Vou ter avaliação daquele Estudo do qual fiz parte (já passaram três meses?)
E de hoje a um mês, ou continuo a trabalhar, ou a minha vida vai voltar a dar uma grande volta.

Espero que seja um mês de sorrisos e de alegrias. De conquistas e de amor.

De superação e felicidade. De momentos enriquecedores.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

A minha refeição preferida!

Quem me dera ter mais tempo de manhã para preparar um PA delicioso e nutritivo! Às vezes dá, outras nem por isso! Depende se me deixo dormir mais dez minutos, se o puto acorda antes do previsto, se preparei todo o resto no dia anterior....
Ao fim de semana é mais fácil, há mais tempo e as panquecas de aveia tem sido habituais!

Esta semana experimentei uma coisa nova: usei o iogurte grego ligeiro e a granola caseira habituais. O que fiz de diferente? Triturei morangos até ficar uma polpa e fiz claras em castelo que envolvi no iogurte (ao qual acrescentei anteriormente um fio de mel). Acreditem, comecei o dia com uma verdadeira sobremesa ;)


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Finalmente, decidi conhecer o Grey!

Ele brinca e eu aproveito para ler ;)


Esta coisa dos romances eróticos preencheu o panorama nos últimos tempos e aquela febre que se via por todo o lado teve o efeito contrário em mim: não tinha curiosidade nenhuma em experimentar este género literário.
Até que surgiu o filme e o maridão quer ir ver o filme. E confesso, também tinha curiosidade. Nesse caso, aproveitei a onda e pensei: vou arranjar os livros. A modos que no fim de semana passado despachei o primeiro. O que dizer?
Lê-se muito rápido. É diferente do que já tinha lido até então e até tem alguns aspetos que (a serem desenvolvidos) poderão ser interessantes e dar um empurrão na história. Chegou a uma altura em que, confesso, estava farta de sexo, sexo, sexo. Era mais do mesmo. No inicio suscita curiosidade porque não estou propriamente familiarizada com as práticas Sadomasoquistas lol! Mas depois...enjoa um pouquito!
Este fim de semana devo começar a ler o segundo e sábado vamos ao cinema (de algumas opiniões de pessoas que leram o livro, deixou muito aquém)! Vamos lá ver se vale a pena!

Opiniões desse lado?

 

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

A Escolha de Yasmeena - OPINIÃO




Yasmeena é afortunada. Tendo nascido no seio de uma família árabe, uma cultura com preconceitos profundamente enraizados relativamente às mulheres, teve a sorte de ter um pai que não se envergonha de ter uma filha mulher e que se orgulha da beleza e inteligência da filha e que a apoia quando esta decide ter alguma independência e dá prioridade a arranjar um trabalho em vez de um casamento, como acontece na grande maioria das famílias árabes.
Yasmeena consegue trabalho numa companhia aérea e conhece vários países pelo mundo fora. Até uma colega de Yasmeena lhe pedir para trocar um voo e a sua vida mudar para sempre. A nossa heroína vê-se encurralada no Kuwait, no dia que este é invadido pelo Iraque e está longe de imaginar o que lhe está para acontecer. 

Ainda que tenha amigos numa família kuwaitiana que lhe dá guarida, ao apoiar a resistência, ela acaba por ser capturada e levada para uma prisão de mulheres, um circo de horrores onde mulheres são abusadas dia e noite por soldados iraquianos, verdadeiros criminosos que violam, agridem, mutilam e, quando não querem mais aquela mulher, executam-na e pedem outra para usarem e se servirem.
Este livro mostra-nos a dura realidade da guerra, mostra-nos que em todas as guerras, a violação de mulheres acontece, independentemen te do extrato social, da cor da pele ou da idade. A escrita não poupa pormenores e é difícil alguma vez esquecer os relatos que li neste livro, quase como se sentisse o cheiro daquela prisão, o terror daquelas mulheres, o fedor daquelas celas, a falta de condições para as mulheres que todos os dias eram abusadas e que mal conseguiam passar o corpo por água.
Yasmeena preferiu usar a inteligência e a astúcia para quebrar o seu carcereiro. Tal como a autora, considero-a uma heroína, mas Yasmeena carrega o peso da tradição familiar e da cultura árabe. Sabe que sempre será vista como culpada pela sua violação e por tudo o que fez, apenas para sobreviver. Ela fez uma escolha.
Lana, outra prisioneira, com apenas dezasseis anos, decide que vai lutar enquanto viver contra o monstro que, três vezes por dia, a viola e a agride, quase até à morte. Um sádico pervertido que tem prazer em ver aquela menina a definhar, a gritar e a morrer lentamente. Uma história demasiado perversa, mas que infelizmente foi real. Tudo o que a autora nos relatou é verídico. Aconteceu e continua a acontecer em todo o mundo.

É uma leitura extremamente emotiva e forte a vários níveis. Deixa-nos perplexas, indignadas e revoltadas por estas coisas continuarem a acontecer. 
Gostava que a autora nos tivesse dado certezas quanto ao destino de Yasmeena. O que decidiu depois a nossa heroína, depois de se ter salvo? Pelo menos essa certeza temos, que sobreviveu ao inferno.
A autora partilhou com o leitor várias fotografias e, no final, também nos fez um resumo do contexto histórico do Kuwait e do Iraque. Gostei imenso de ficar a saber um pouco mais sobre a história e os conflitos nestes países e agradeço à escritora por o ter feito.

Um livro que devia ser de leitura obrigatória. Mesmo para quem não gosta deste género de livros, é uma obrigação saberem da existência destas atrocidades.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O Olhar de Sophie - Opinião


 
Ler Jojo Moyes é por norma, sinónimo de uma grande leitura. O Olhar de Sophie não fugiu à regra. Foi uma leitura intensa e viciante, com uma narrativa que me prendeu desde início. Apaixonei-me por Sophie e Edouard: pela coragem e bravura dela, pelo amor que os unia e lhes dava força para superar um cenário de miséria e degradação.
Os romances históricos são o meu género literário de eleição e Jojo Moyes é mestre em torná-los numa leitura inesquecível, em que os personagens ficam na nossa cabeça muito depois de termos virado a última página.  
 
Édouard e Sophie estão a viver em Paris e quando ele é chamado para combater, ela decide juntar-se aos irmãos e sobrinhos para ajudar a família e não estar sozinha nesta época de Guerra. Quando Sophie e a família é obrigada a receber os alemães e a cozinhar para eles, a pequena vila de Peronne não vê isto com bons olhos, apesar de saber que não lhes restam opções. Sophie é astuta e na situação que se encontra vai correndo riscos para apoiar os que a rodeiam mas ainda assim começa a ser vista com maus olhos pelos vizinhos. Até que, por Edouard, toma uma decisão que acaba por a levar ao abismo e é levada pelos alemães. Esta cena está descrita de forma tão realista que sofri por Sophie e pelo seu futuro. A pequena Édith, cuja mãe também já foi levada pelos alemães vê o seu elo ao mundo desaparecer com o desaparecimento de Sophie e isto permite-nos refletir sobre o sofrimento que milhares de pessoas passaram durante a Primeira Guerra, ao serem despojadas de tudo o que tinham, ao serem separados das suas famílias e obrigados a viver em condições terríveis.

As descrições são feitas de forma tão real, tão intensa, que é impossível ficarmos indiferentes a tamanho sofrimento e provações.
 
De um momento para o outro a autora inicia a segunda parte do livro, o momento presente. E nesta fase eu só queria saber do que aconteceu a Sophie, não queria saber de Liv, a nova personagem que a autora introduziu no presente. Mas logo este desinteresse desapareceu porque Liv tem um quadro muito especial em sua posse, que herdou do marido e que é nada mais nada menos que o quadro que Edouard pintou de Sophie e era a única recordação que tinha dele. Desta forma vamos conhecendo a história de Liv, uma mulher viúva que ao fim de alguns anos sozinha, conhece Paul que entra na sua vida e a faz despertar para o amor, mas ao mesmo tempo arrisca-se a perder a coisa mais preciosa que tem na sua vida, o quadro. Assim, vamos acompanhando o desenrolar dos acontecimentos na vida de Liv e a história do que aconteceu a este quadro e à nossa heroína Sophie. A autora soube relacionar a vida destas duas mulheres, com décadas a separá-las, de forma sublime e encantadora.
 
Uma leitura inesquecível que recomendo sem reservas.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Quem gosta de caril?


Eu sou uma apaixonada, não só por caril como por todo o tipo de especiarias e ervas aromáticas!
Esta receita é super fácil (normalmente as minhas escolhas recaem em receitas fáceis e rápidas) e é deliciosa!!
Refogado normal, depois as especiarias (na foto falta o caril) e pimento vermelho. Peixinho lá para dentro e por fim leite de coco light. Podem e devem acrescentar miolo de camarão que fica muito bem (não tinha cá em casa)!